Na

geladeira colei compromissos importantes

contas a pagar e aniversários especiais

pagava tirava,como de costume contantes

mas aquele bilhete continuava mais e mais.

O tempo passava e eu não ocultava

dali jamais saia aquelas palavras ardia

os meus olhos, alguma coisa faltava

para o lado eu mudei,e a leitura me perseguia.

Como estátua eu ficava matutando

o bilhetinho que dizia sem carinho

preciso urgentemente tirar, contando

os outros que repuz sobre tal papelsinho.

Nele estava escrito entre choro e grito

não adianta mais guardar a conta.

Pois é difícil resolver,(de você

amanhã tenho que esquecer).