Dores de um vencedor
Aí que dor...
Infinita...
Maldita...
Preocupante e flamejante...
Acende de uma vez olhos meus...
Desperta para buscar o que é teu...
Devora com as orbitas o que a dor tirou de ti...
Ela costurou a tua boca, quase pós algodão em seu nariz,
Eu assisti o meu sofrer, mas não sou ator,
Quase morre de dor, recusei-me a lutar por amor...
Afoguei no mar do esquecimento todo meu desamor,
Macaio, covarde, um nada, muito mais que isso hoje eu sou...
Quem luta com amor e por amor, torna-se um vencedor...
Danilo Sousa