JARGÃO
Nas curvas da estrada
No dobrar das esquinas
Nas retas dos caminhos
Nas sinuosidades dos altos e baixos
Da nossa própria história
Vamos quebrando a cara
Empunhando armas
No desvencilhar das amarras
Em meio ao abstrato e o concreto
Ensejo do descaso do marasmo
Enlevo do acaso do sarcasmo
Errando mais que acertando
Daí acabamos diante das idas e vindas
Em que não me acho labirinto
Do primitivo e do derivado
E então me pego perdido
Sem saída
No exilio das coisas vãs
Então sem êxito, me ajeito
E já refeito me aquieto no leito
Sonhando com outro peito
Eu finalmente adormeço
E por um instante
Esqueço o imprevisível amanhã.
Nas curvas da estrada
No dobrar das esquinas
Nas retas dos caminhos
Nas sinuosidades dos altos e baixos
Da nossa própria história
Vamos quebrando a cara
Empunhando armas
No desvencilhar das amarras
Em meio ao abstrato e o concreto
Ensejo do descaso do marasmo
Enlevo do acaso do sarcasmo
Errando mais que acertando
Daí acabamos diante das idas e vindas
Em que não me acho labirinto
Do primitivo e do derivado
E então me pego perdido
Sem saída
No exilio das coisas vãs
Então sem êxito, me ajeito
E já refeito me aquieto no leito
Sonhando com outro peito
Eu finalmente adormeço
E por um instante
Esqueço o imprevisível amanhã.