SEMEAR
Insisto em meus poemas
Como o homem insiste com a terra
Porém sem a presunção do lavrador
Que sempre espera por alguma colheita
Falo de amor, de sentidos escondidos
De coisas subterrâneas, falo de flores
Como se elas fossem algo mais que flores
Falo dos sentimentos,
Que banham a alma humana
Que poderia nos tornar mais afáveis
Rios mais navegáveis!