Um sábio me perguntou:
Porque tanta alegria;
Têm-se mais motivos;
Para agruras e infelicidades.
Ao que lhe respondi:
Mesmo que o mundo;
Em seus labirínticos caminhos;
Sangre a cada passo;
Tomado de espinhos;
E as chagas venham a configurar;
O sofrimento da humanidade;
A ele sempre lanço;
Um novo olhar;
E os espinhos já não são espinhos;
São acúleos de oportunidades;
Braços a agarrar;
Tramas infinitas de solidariedade.
ACCO