A Moça Poeta

Voam as letras nas mãos da moça

que ouve e escreve poemas.

Derrama-se a tarde no horionte,

a noite se esconde entre tintas e pincéis.

Despertam as estrelas.

Dedos traçam caminhos,

colhem versos sonoros.

Lábios assobiam melodias,

espalham sopram palavras

no vermelho das horas.

A face colada no espelho,

sente a presença de amores.

A moça abre as janelas...

Lá fora, o vento varre a saudade,

dorme a moça num leito de espuma,

cavalga sobre nuvens,

depois de luares e noite infindas.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 07/11/2010
Reeditado em 08/11/2010
Código do texto: T2602318
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