Hoje acordei como o vento
Vento frio que a pele arrepia
Que forte, estremece e domina
Rompendo tudo, só, sem lamento
Sei que sou como criança que chora
Fujo e sonho com que não sei
Visto asas, mergulho à flora
Sempre nessa trilha, buscando ninguém
Mas do mesmo modo que Peter virou Pan
Vôo acordada, nascida, na manhã
Esperança suave de vida repentina
Tranças e nós, viagens, cortinas
Sempre sorrisos, largos, intensos
Tenho em mim a vontade do tudo
Escondo a agulha feito palha ao vento
Num infinito e mágico absurdo
E o mesmo vento continua me abrindo
Mas sempre saberei quem sou
Sou dor, sou febre, sou caminho
Simplesmente alma, luz e cor
E nas asas dessa doce loucura
Levo no peito a paz que mereço
Na solidão sã de alguém que procura
Apenas amor, brisa, recomeço
Vento frio que a pele arrepia
Que forte, estremece e domina
Rompendo tudo, só, sem lamento
Sei que sou como criança que chora
Fujo e sonho com que não sei
Visto asas, mergulho à flora
Sempre nessa trilha, buscando ninguém
Mas do mesmo modo que Peter virou Pan
Vôo acordada, nascida, na manhã
Esperança suave de vida repentina
Tranças e nós, viagens, cortinas
Sempre sorrisos, largos, intensos
Tenho em mim a vontade do tudo
Escondo a agulha feito palha ao vento
Num infinito e mágico absurdo
E o mesmo vento continua me abrindo
Mas sempre saberei quem sou
Sou dor, sou febre, sou caminho
Simplesmente alma, luz e cor
E nas asas dessa doce loucura
Levo no peito a paz que mereço
Na solidão sã de alguém que procura
Apenas amor, brisa, recomeço