COBRA

A cortina é aberta.

A luz

Entra pela janela;

Reflete

A paisagem lá fora.

Quem na sala estava

Na escuridão,

Não sabia, só sonhava

O oculto,

Por trás da cortina.

No escuro, imaginava

Na mente.

Sonhando, fantasiava

Sem saber,

O que na realidade havia.

Então, vê-se a fera.

A cobra

Rastejante e maldito

Que engole

Tudo em sua volta.

Ao ver essa mazela,

Fecha-se

A cortina da sala.

Porque

A realidade é dolorida...

No escuro relembra a cena.

Ela,

Na mente ficou gravada.

Agora

O sonho; não é o que sonhava.

A realidade impera

Nos sonhos

De quem esperava

Pela realidade,

Dos sonhos que se sonhava!...

(PEREZ SEREZEIRO)

José Roberto Perez Monteiro – SCSul - SP serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 26/10/2010
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