Sammy the salmist - Dicotómico (106 rimas)
Dicotómico
Agora rí mas, depois sou eu que rio das tuas rimas
Quem rí por último rí mais com auto-estima
Está a me vir gula
Gosto do ponto final mas, gostar
Não é amar
Portanto, eu amo a virgula
Só crês se algo aparece
Aconcelho, cresce e como dizem “aparece”
A tua cegueira é que te ferra tas perdido e sem area
Querias fazer-me um beef, só que és mau na culinária
Agora mandas-me um diss, é só conversa afiada
Um diss dois disseram na verdade ninguem disse nada
Tens de ser tu
Não copies na prova, assim, com certeza cairá melhor o certo
O amor pelo money feste um materialista
Eu prefiro ser tipo manifesto sukatalista
Escrevo com amor mesmo quando o corpo cria dor
Sou nato neste espaço simples poeta criador
Atribuis-me nota um nota dez ou vinte
Meu valor não é numérico és um péssimo ouvinte
Não sou pro, meto
Apenas o que sei e sinto
Escrevem o que digo
Haverá mais eu prometo
Se fosse pela minha vontade eu já podia desistir
A vontade não é minha é da minha razão de existir
A glória e a fama, não me esforço em ter esses
Degradantes graduais, almas são os meus interesses
Se tou em primeiro ou em segundo, é só isso que queres vi ver?!
Não menciones-me, eu já morri, sim, deixei Cristo em mim viver
Seja vil seja debil, à todos a graça convida
Imperativamente louvando, não mortos, mas com vida
Meu Deus não é estático é dinâmico, adora ação
“Ide” é a missão vamos com amor e adoração
Eu oro para ter fé e tu
Só zombas das minhas obras mas na verdade nada tens feito
Queres-me retaliar pedras e armas vens cá usar?!
Já disse que tenho o escudo, por isso, nada vais causar
Sei que é mil que cairão ao meu lado, mais a direita
Mas tou tipo amil sempre abrir “mensagem directa”
Levado pelo vento, prestas culto á ceitas
Se disserem: “És bom, terás o paraiso” logo, aceitas
Falso altruista, vê como o teu ego esta
Nem migalhas dás seu grandicissimo egoista
Se não ouvis-te eu repito o que a graça concede
Sede firmes, bebe da graça e jamais ficarás com cede
Ate das fun, tas ma
Dar graça, mandas balas, mandas pedras e esqueces que eu sou fantasma
O espirito para a carne diariamente diz: “pensa”
Só que a carne é fraca e dócil, então ela despensa
Varão benevolente, para os outros gasto pensamento e tintas
Mas para os outros ajudarem-me tão se nas curvas tão se nas tintas
Não faz mal porque numa direcção só, corro
Cujo o destino é o descanso é paz e o meu socorro
Diante de mim está a inveja mas eu olho pro cimo
Depois deixo de ser carne ajudando o meu proximo
A voz da moda, cada dia que passa insiste em pedir
Para eu desistir de levantar a voz mas não vai me impedir
E alguns dizem “moh sammy estas a ser muito negativo”
Não ser negativo apenas, sim um niggativo
Cospes frustração só porque sou sal, azar
Vais ter que engolir-me, sou mais implastro que o dono do salazar
A tua mente está só fucada
Na minha falha na minha desgraça
Respiro a não graça
E vejo atmosfera sofucada
Lembras-me a raiva em pessoa, só que agora queres ser odio
Mas eu estou muito a frente como diz o meu nigga serodio
Atraz de mim és rei, só falando mal de mim dji
A frente de mim és gago, mas não és o gago g wi
Eles ladram mas não mordem
Mandam olhadas mas não consomem
Mas eu tenho a chama a garra
As barras que explodem e eles fogem
E eu não paro porque tu criticas, chama-me de eficiente
Critícas negativamente, críticas deficientes
Em mim viste sequelas de fracasso e andas convencido
Que já perdi, tu é que perdes-te, porque andas com o vencido
As tuas ideias são magras em ti eu faço uma cessão (doação)
Ou então tens que tirar da minha cabeça uma pequena seção (parte)
Enquanto estas a tchilar, estou meu pensamento enformar
E agora ouves o resultado no que estou a te informar
A bíblia é ar para as minhas rimas e elas estão a espirar
Sempre esperas-te a minha queda, não é agora que vou expirar
Queres acabar com o sammy mas nada está a te soar
Para chegares a me acabares precisas muito que suar
Primeiro difamavam por estar sozinho no meu canto
Agora ficam estupfactos e admiram-se quando canto
Como a lei da vida é, sei que a minha paragem é iminente
Mas já dou-me por contente, vinquei os meus interesses com a palavra eminente
Não cerres muito os dentes, cuidado, a raiva pôe azia
E não engordes muito olho, antes, aplica-te na poesia
E não importa se comecei tarde ou cedo
Assegurei-me na pesquisa, no treino, agora facilmente não cedo
Não sei se fui burro ou estupido ou cultuei
Com a ignorancia quando meus pensamentos ocultei
E antes, minhas lagrimas escorriam como um rio
Agora olho para frente, rigozijo difrente e rio
Por querer, sem querer, eu fico a infringir
Não sou santo outros brincam insistindo em fingir
Para de apontar o dedo, assim, só estas a te afear
E cada vez mais a ausência de beleza vai mais te afiar
A minha essência é constituida pela arte e manhas
Do Senhor e o opressor persiste nas artimanhas
Ate posso cair, totalmente nelas imergir
Mas tambem eternamente o Senhor vai saber-me emergir