Estranho rumo

A vida transcorre

Assim tão estranha,

Ora sendo tão doce

Ora sendo tão atroz

E o tempo escorre,

Afasta e emaranha,

Vem e toma posse

E parte tão veloz...

Por um horizonte

De brumas e flores,

De jardins se enfeita

Num ameno colorir

Com o sol na fronte,

Pintam-se novas cores

Pela estrada estreita

De meu eterno partir...

E caminhando eu sinto

Tudo assim tão normal

Uma estranha sensação

De estar esquecendo.

Como num labirinto,

Pela aurora boreal,

Fez-se a nova canção

Vou amanhecendo...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 16/10/2010
Código do texto: T2559429
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