Nova caverna
Não entendo as luzes
Me assusto com vento
Por isso não abuso
Dos meus movimentos
Esses íngremes claros
Esse passar constante
De múltiplas paisagens
Vindo a todo instante
Medo que me dá
Viver nesse mundo
Ter que conquistar
Ser um vagabundo
Encarar estar longe
Da caverna quente
Da luz e calor
Do ser recorrente
Que será de mim
Que será do mundo
Que será enfim
Que espero no fundo