SAPO JÁJÁ
SAPO JÁJÁ
Venho voando,
Correndo,
Em um cavalo branco...
Em meu coração,
Aquela dor aumenta...
Dor de solidão...
Vestido de príncipe,
Ou então, ou então,
De marajá...
Sei lá...
Canto “Sambare love”,
Entrei-me na novela:
- Querida o que é que ouve?
Estou vindo de bem longe,
Passei frio,
Passei fome...
A saudade me consome,
Dá-me calafrio,
Virei só, virei monge...
Não vai comigo?
Vim lhe buscar...
Quer só consigo...
Ficar?...
Pego o cavalo branco
A galope voando,
Não percebo que está manco...
Nunca fui mesmo marajá,
Ou pobre príncipe rejeitado...
Sou mesmo o velho sapo já-já...
Goiânia, 05 DE OUTUBRO DE 2010.