SAPO JÁJÁ

SAPO JÁJÁ

Venho voando,

Correndo,

Em um cavalo branco...

Em meu coração,

Aquela dor aumenta...

Dor de solidão...

Vestido de príncipe,

Ou então, ou então,

De marajá...

Sei lá...

Canto “Sambare love”,

Entrei-me na novela:

- Querida o que é que ouve?

Estou vindo de bem longe,

Passei frio,

Passei fome...

A saudade me consome,

Dá-me calafrio,

Virei só, virei monge...

Não vai comigo?

Vim lhe buscar...

Quer só consigo...

Ficar?...

Pego o cavalo branco

A galope voando,

Não percebo que está manco...

Nunca fui mesmo marajá,

Ou pobre príncipe rejeitado...

Sou mesmo o velho sapo já-já...

Goiânia, 05 DE OUTUBRO DE 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 05/10/2010
Código do texto: T2538385
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.