Esperança

Plenilúnio? Como quero

Nesta vida miseranda

Que não corre que não anda

Em seu dolo e lero-lero.

Alegria? Claro! Espero:

Calmaria, brisa branda

Que me venha de outra banda

Para dar-me a paz – quimero.

Aguentar tal infortúnio

Sem ter paz e claridade

É andar na marcha ré.

Mas quem vê o plenilúnio

Tem por dono uma verdade

Tão maluca quanto à fé.

Obs: para quem não sabe: este é um sonetilho.

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 19/09/2010
Código do texto: T2507877
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.