Esperança
Plenilúnio? Como quero
Nesta vida miseranda
Que não corre que não anda
Em seu dolo e lero-lero.
Alegria? Claro! Espero:
Calmaria, brisa branda
Que me venha de outra banda
Para dar-me a paz – quimero.
Aguentar tal infortúnio
Sem ter paz e claridade
É andar na marcha ré.
Mas quem vê o plenilúnio
Tem por dono uma verdade
Tão maluca quanto à fé.
Obs: para quem não sabe: este é um sonetilho.