SEMPRE HAVERÁ OUTRO DIA...
não me desprezes assim...
sempre haverá outro dia,
ele é o mistério do sentir.
tantos pontos, tantas vírgulas,
que a consciência cobrará.
ao silêncio que grita a covardia.
macula um ser crédulo de ti e dói.
dor atinge o âmago e faz abortar,
o idílio que floria sua vida, alegria.
rápidas desculpas vergonhosas
pinceladas de perturbações
cautelosas no silencio, escuro
cegos "viram", surdos "ouviram".
quiçá, o céu também ouviu...
ouve, vê, aguarda, o retroagir.
um belo céu aguarda até que reajas
festejará e emitirá seu beneplácito.
oh! homem, tão simples, tão fácil,
intentar o bem, e a benesse da paz.
Gus, 06/09 - 15h13