Estremeço ante ao vento sibilante do amor
Fujo de sua força, do seu poder,
O amor é entrega despercebida da alma
Passamos a viver a vida de outro ser
 
Hoje contenho meus sentimentos
Cansei de me ver sofrer
Abri no peito um esconderijo
Onde me escondo quando quero me perder
 
Hoje meu coração se contenta com o silêncio, é ausente.
Vez ou outra quer voar, não permito
Ele fica descontente...
Tudo é tão efêmero aqui dentro da minha mente
 
Hoje calei minha voz, ouço o vento, que nada diz
Apenas ecos de momentos vãos
Que nada importam, são lembranças do que não fiz
...Aquieto-me no consciente segredar do meu coração