Ainda há tempo
Úmidos, estão aqueles olhos
Onde outrora floriram em festa
Quando neles encantavam em frestas
Mágicos dias de amor e alegria.
Triste... está aquela face
Outrora risonha e bela
Parecia tudo pintar de aquarela
Em simples toque, magia fazia
Silenciosa agora, aquela boca risonha
Que outrora tanto de amor falava
sabia encontrar tudo que buscava
parece agora que nem mais sonha
Vazios... estão aqueles braços
por tantas vezes serviram de ninho
a tantas ali fez e levou carinho
passageiro caminho sem laços
Em passos lentos, vejo entristecida
nem sombra da altivez de outrora
emudecida, cambaleia em buscar agora
encontro de tempos, outrora esquecidos.
* * *
Agradeço aos grandes e sinceros amigos
que vieram e deixaram seu carinho.