CORAÇÃO DE POETA

Por vezes, toma-nos de assalto num tom forte

Que nos choca com o teor da mensagem

Não apontem aonde devo guiar meus olhos

Prefiro eu mesmo, escolher a paisagem

Não me explanem suas regras turvas

Ou matem-me a sede só quando convier

Poderei perder a vida pelo que acredito

E jamais espere ver-me curvado aos teus pés

Quando a poesia grita, farpas voam

Glicerinadas, em todas as direções

Metamórfico é o coração do poeta

Repleto de tudo! Emoções e razões

No mundo do poeta, universos se criam

E nestes, outros mundos, ainda fetais

Há tanta coisa ainda por vir, eu sei

Façamos uma corrente pela paz

Louvemos, honremos a Deus, pela vida

Pelas bênçãos que Este, nos concebeu

Todo poeta, tem muito de anjo

E todo anjo tem um pouco de Deus.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 16/08/2010
Código do texto: T2440550
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