Em algum lugar
a mesma mão que acolhe
a floresta acende
a que estende
revolta e polui o mar.
Sem remédio
a fauna se extingue
a flora descolore
e a terra implode.
E o poeta em seu tédio
grita a natureza à mingua
enquanto a torneira pinga.
a mesma mão que acolhe
a floresta acende
a que estende
revolta e polui o mar.
Sem remédio
a fauna se extingue
a flora descolore
e a terra implode.
E o poeta em seu tédio
grita a natureza à mingua
enquanto a torneira pinga.