Sou um poeta santo

Abrir os olhos e sentir

A linha da insegurança, do desequilíbrio e da fragilidade

Em um complexo texto da vida

A procura de um refúgio em si próprio

Olhei para a luz forte que abrangia o céu

Era a imaginação tomando conta de um coração

Ao termino de mais um dia, essa luz já tinha partido

Sobrando apenas uma folha de papel

Onde em versos lindos criava-se a vida de um conto

A história viva da mais perfeita criatura

Nascia um santo poeta

Onde amava em imaginação uma bela mulher

Mas apenas aquelas imaginações não foram capazes de segurar a inquietude de um guerreiro

As fantasias só cresciam, ao perceber que era tudo ilustração de uma vida sem razão

Dores que não sentia, a vida ficou fazia, ternuras de um amor (que nunca existiu)

E acaba por aqui... a vida de um pobre poeta que nasceu para ser um santo

Ao lado do outro criador

Sorrindo sempre para um papel sem cor

Gibson Dantas

23 de dezembro de 2009

Gibson Dantas
Enviado por Gibson Dantas em 02/08/2010
Código do texto: T2414346
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