O cálice sagrado como consolo de vida

O cálice sagrado como consolo de vida

O cálice que vibra...
É um consolo de vida...
No mesmo segredo que fala...
Nos cânticos da nobre noite acolhida...
Do tempo que anima e que consolida...
A sorte do sonho no tempo que faz...
No monte do deleito e no norte da paz...

No corpo como destino de vida...
Na cruz que caminha com os desejos...
Da mente nos ouvidos do tempo...
Da busca de paz e do amor...
Como o cálice sagrado agora fala...
A luz do recolher é quem guia...
Na paz do entardecer que faz a sintonia...

Como o semblante é quem grita...
A mente é que mais reflete...
Os verbos e todos os advérbios...
Nas sutilezas queridas...
Com as forças dos mais reais dos imortais...
Que digam e até mesmo predigam...
O mesmo viver como merecer...

Que sejam sempre vibrantes os sentidos da vida...
Dos mesmos dizeres dos próprios prazeres...
No poder de fazer a força de querer...
De dizer o que se precisa para ser feliz...
Somente ser e somente deixar ser...
Enfim, viver o amor sabendo fazer o poder...
Do cálice sagrado como consolo da vida...