Não se preocupem comigo!
Não se preocupem comigo!
Não quero cura pra isso
São sintomas do que vivo
Só por saber que existo
Encontrando, no outro, o sentido
Preciso respirar
Às vezes, sinto falta de ar
Preciso me concentrar
Às vezes, me disperso
Preciso manter as pernas firmes
Às vezes, elas bambeam
Preciso controlar a pulsação
Às vezes ela fica descompensada
Preciso manter minhas mãos ocupadas
Às vezes, elas ficam sem ação
Não tenho mais noção do que preciso
Mas não é nada que sinalize perigo
É um sentimento de abrigo
É por onde quero seguir e sigo
É a estrada do amor, meu amigo!