Quando escrevo, morro em mim
Quando escrevo morro em mim
Fico apossado de algum serafim...
Sinto-me tão pleno nem sei de que...
Nem quero saber o porquê...
O prazer é extasiante
Que só quero ir adiante.
Já sou envelhecido
De tanto escrever.
Às vezes perco o sentido
Sem nada poder ver,
Aí é que garro a escrever.
Parece-me que vou morrer escrevendo...