Na tecitura clara e suave
Repousa o pesar dos meus sentimentos.
Paira em mim um tom sombrio
Fazendo par com o silêncio e a calmaria dessa noite.
As palavras... sempre as palavras...
Estravasam e eternizam o que sinto.
Quem sabe um dia eu possa lê-las
E lembrar que em algum momento
Precisei eu de caneta e papel
Para aliviar o meu coração.
E a ti, que leres agora,
Saberás o quanto podes
Fazer brotar a calmaria,
A tranqüilidade e a alegria
Entre versos sem rimas
Que embalam a melancolia
E trazem esperança e harmonia
Num lindo final de dia.