O POETA DA VIDA
Eu quero não quero falar apenas do óbvio
Eu quero explanar do mundo que ainda não existe
Eu quero alardear os sentidos das pessoas
Eu quero proclamar pra você que me lê
Eu quero dizer tudo de uma maneira concreta
Eu quero gritar o que ainda não foi dito ou escrito
Eu quero pronunciar para as feridas da carne
Eu quero declamar para os jardins infrutíferos
Eu quero verbalizar para os que não querem ouvir
Eu quero discorrer para as escaras existenciais
Eu quero balbuciar para os zumbis prostrados
Eu quero murmurar para as mordidas contidas
Eu quero dialogar em cima das ideias homicidas
Eu quero vociferar das rotas suicidas as promiscuas
Eu quero versejar para todas as almas perdidas
Eu não quero ser apenas mais um ou mesmo nenhum
Eu quero ser o poeta que fala da vida de cada um.
Eu quero não quero falar apenas do óbvio
Eu quero explanar do mundo que ainda não existe
Eu quero alardear os sentidos das pessoas
Eu quero proclamar pra você que me lê
Eu quero dizer tudo de uma maneira concreta
Eu quero gritar o que ainda não foi dito ou escrito
Eu quero pronunciar para as feridas da carne
Eu quero declamar para os jardins infrutíferos
Eu quero verbalizar para os que não querem ouvir
Eu quero discorrer para as escaras existenciais
Eu quero balbuciar para os zumbis prostrados
Eu quero murmurar para as mordidas contidas
Eu quero dialogar em cima das ideias homicidas
Eu quero vociferar das rotas suicidas as promiscuas
Eu quero versejar para todas as almas perdidas
Eu não quero ser apenas mais um ou mesmo nenhum
Eu quero ser o poeta que fala da vida de cada um.