O RIO INOCENTE
Um poema à natureza,
especialmente o riacho.
É sempre bom revelar,
o que tem a ser mostrado.
A vida com seus andores
Construídos na inocência
Faz brilhar na própria vida
O viver da consciência.
Proponho no dia-a-dia
Um reflorescer do passado
Mesmo sendo um tanto triste,
Sempre há um aprendizado.
Vivendo em sua inocência,
Sem corromper a vertente
Que irriga todos os campos
E encanta todas as gentes.
Se ao correr pelas margens
As águas encontram tropeços
Não param, nem mesmo se entregam,
Mas seguem seu destino verdadeiro.
Em suas margens abertas
Vai aos poucos transportando
Saudades, lixos, entulhos
Que o homem vai deixando.
Ao transcorrer as cidades
Vai “sofrendo dores” na “vida”
Ataques fortes recebe
E suas águas são poluídas
É doloroso encontrar,
Situações desse tipo.
E o homem sem reação,
Tornou-se inerte e esquecido.
E aí vai meu apelo,
Para todos que querem viver.
Não matem a vida que existe,
Preservem e pra sempre irão ter.