É como se fosse um plantil.

De que adianta o meu amor e o meu querer

Se vivo tão distante do teu lindo sorriso

Essa distancia me leva dia e noite escrever

Porque nos versos encontro a paz que preciso.

É um sério diálogo que eu tenho comigo mesmo

Minhas próprias perguntas prontamente eu respondo

Pra não deixar a pobre minha mente viver a esmo

Porque nos meus versos da minha solidão eu me escondo.

Tambem eles me permitem eu sentir você por perto

E isso mantem o meu ego ansioso ocupado

Transformando em oásis a arides do meu deserto

E ai parece que eu nem estou tão apaixonado.

E cada verso que escrevo é como se fosse um plantil

Que tenho a certeza de que vai germinar e florir

Eu sinto que estou domando esse meu coração arredil

Que muito ansioso do meu peito pretende fugir.

Só o papel é capaz de conter esse turbilhão

De tanta coisa que eu desejo somente pra você falar

Sobre uma nódoa que se alojou no meu coração

E eu estou lutando com a intenção de apagar.

De muita paz a minha poesia é portadora

E das melhores intenções sempre estão revistida

Não quero ter a minha alma taxada de pecadora

E nem tão pouco eu morrer como uma criatura esquecida.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 02/06/2010
Código do texto: T2295830
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