É como se fosse um plantil.
De que adianta o meu amor e o meu querer
Se vivo tão distante do teu lindo sorriso
Essa distancia me leva dia e noite escrever
Porque nos versos encontro a paz que preciso.
É um sério diálogo que eu tenho comigo mesmo
Minhas próprias perguntas prontamente eu respondo
Pra não deixar a pobre minha mente viver a esmo
Porque nos meus versos da minha solidão eu me escondo.
Tambem eles me permitem eu sentir você por perto
E isso mantem o meu ego ansioso ocupado
Transformando em oásis a arides do meu deserto
E ai parece que eu nem estou tão apaixonado.
E cada verso que escrevo é como se fosse um plantil
Que tenho a certeza de que vai germinar e florir
Eu sinto que estou domando esse meu coração arredil
Que muito ansioso do meu peito pretende fugir.
Só o papel é capaz de conter esse turbilhão
De tanta coisa que eu desejo somente pra você falar
Sobre uma nódoa que se alojou no meu coração
E eu estou lutando com a intenção de apagar.
De muita paz a minha poesia é portadora
E das melhores intenções sempre estão revistida
Não quero ter a minha alma taxada de pecadora
E nem tão pouco eu morrer como uma criatura esquecida.