Breu

No momento real da esperança, sem nada, jazendo...

As montanhas tão distantes, e a poesia tão inerte....jazendo.

Os mesmos dons, reunidos, solitários, apenas são...jazendo

Na lenta agonia das horas, dos dias, e noites....jazendo.

Entumecido martírio acalenta o por vir...indigno...

Indignada....e cambaleante...sem manta, e sem forças...jazendo.

Os palácios, e castelos permanecem inalterados....jazendo.

Os ditos reis, e príncipes bebem do leite da utopia...jazendo.

Os autores tem medo da verdade cruel que emana dessa real...

façanha...e ignoram tudo, escondendo-se nas cobertas....

E no breu, ficam todos os indigestos....

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 01/06/2010
Código do texto: T2293446
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