Que fique este jeito

Cara, coroa. Faz tudo em uma boa.

Dardos, estribos. Manifesta ser a toa.

Moinho de vento, poema em um lamento.

As marcas de vida, não mexa na ferida.

Passagem, viagem, corrida e estrada.

Desejo, fissura, carinho encantado.

As marcas do tempo, sumiço.

Candeias e sinos, meninos.

Pensamentos soltos.

Quantos olhares loucos.

Sem sofrimento ou dor.

Sem amor, sem clamor.

Cantigas calientes e verso proeminentes.

Que fique este jeito.

Assim livre e satisfeito.

Que fique este jeito!

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 23/05/2010
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2275001
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