A minha luta

A minha luta

A luta faz parte da vida: uns lutam mais, outros lutam menos.

A luta pode ser calma ou feroz feito uma ventania.

A luta pode ser santa ou pode ser sangrenta.

A luta pode ser verdadeira ou pura enganação.

Eis que todos os seres humanos lutam, uns bem mais e outros bem menos.

Existe a luta dos mais pobres para sobreviverem a ganância dos poderosos.

Existe a luta sagrada por dignidade.

Existe a luta desesperada pela sobrevivência.

Existe a luta encantada por amor.

Existe a luta apaixonada por liberdade e por felicidade.

Pois, que eu luto contra minhas próprias misérias, mas luto ainda mais contra as misérias do mundo.

Eu luto contra mares e ventanias: os mares das lágrimas, as ventanias da injustiça e da inveja.

Eis, que tentam me esmagar e esmagam.

Mas, que quanto mais me pisam e me humilham, mais forte eu me levanto e assim, eu continuo minha caminhada.

A inveja, quando não mata, aleija.

Ela decepa um pouco minha alegria, meus sonhos e minha vontade de viver.

Mas, a esperança é uma força que mora dentro de meu coração e a vontade de justiça em minha alma permanece.

E é essa força chamada esperança que me empurra para a vida.

E mesmo em meio a feridas, a maldade e inveja, eu continuo seguindo firme.

O coração despedaçado, a alma dilacerada pelas intrigas da língua infernal daqueles que só me querem mal.

Pois eis que a todos que querem me destruir lhes entrego minhas lágrimas tão choradas, minha vontade desesperada e minha luta desenfreada .

Eu lhes entrego minha dor e o sofrimento que me devora a carne.

Eu lhes entrego minhas dilacerações no corpo e na alma.

E lhes entrego também minha esperança de sobreviver ao mal que essa gente espalhou e continua espalhando.

Pois, que eu pago o preço de minha origem (humilde), pago o preço por minha luta (luta por justiça) e pago o preço por querer sobreviver.

Eis que da luta eu nasci e na luta eu cresci.

Nasci na luta , cresci na luta e agora vivo na luta.

Pois que minha luta é eterna.

Sim, minha luta não se acabará: ela não se acabará nem depois de minha morte.

Pois, que depois de minha morte, minha obra ficará, para todos aqueles, que minha memória quiserem atacar.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 19/05/2010
Reeditado em 22/09/2011
Código do texto: T2265966
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