INSENSIBILIDADE...

Ela aguarda em seu barraco

A valiosa ajuda prometida...

Com as lágrimas escorridas

Temendo pela própria vida.

Não tem para onde ir...

Contava que dali poderia sair

Foi-lhe dada uma esperança...

Fogo de palha... Virou fumaça!

Só pode contar com as próprias forças

Oh meu Deus... Iluminai essas cabeças

Antes que a terra, lixo e lama desçam

E seus sonhos todos desapareçam

Não entendo tanta indiferença

Para Débora Moreno e sua criança

Será que nossos poetas não têm consciência?

Não percebem que aí está na essência

O dedo da SOLIDARIEDADE ou

Da verdadeira violência

De que valem tantas palavras e versos

Quando o ato solidário está ausente

Será falha de caráter? Pobreza?

Mas ainda há tempo...

Será?!

Hildebrando Menezes

Nota: A TODOS OS MEMBROS DO MURAL DOS ESCRITORES E RECANTO DAS LETRAS...

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Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 15/05/2010
Código do texto: T2259236