Beco dos solitários
Congela minhas mãos como gélido frio do ártico.
Abandona meu corpo como em sepulcro.
Esquece-me com a amnésia profunda.
Mas no dia em que despertar sem mais quem.
Pode voltar sedento e sonda-me.
Quem sabe não estarei tal qual.
Vá por uma caminho com reviravoltas.
E quando chegar no beco dos solitários procura-me.
Pode ser que eu lá me encontre também.
E ali mesmo nas paredes sujas pelos pixadores, quem sabe flores...