De caneca na mão
Estou na fila, com a caneca na mão.
O que vier, vem de bom agrado,
não recuso o cado,
não conheço o quinhão.
Sou mais um na multidão,
na busca de tantos,
na espera, sozinho.
Mas sei que uma hora será a hora,
e o que tanto desejo agora,
estará bem ali, no caminho.