IGNORÂNCIA...

A ignorância é a mãe das prepotências

Da mesma família da soberba e arrogância

Prima-irmã de todas as violências

A ignorância alimenta-se da inveja e do ciúme

Lastimável e perigosa alquimia

Comparável a total miséria e covardia

Das mais sutis... às intransigentes

Das dissimuladas... às inconsequentes

Estão sempre em conluio nessa ciência

Ah! Meu Deus... haja paciência...

Para suportar as ofensas à inteligência

Com idéias falsas sobre o conselho alheio

Ah! Senhor... este é um tema ou crença?

Pois na falta de instrução ou doença

É mente prenhe de escuridão

Noite de trevas e ilusão

Há que se convocar a tolerância...

Há que se alistar a benevolência...

Para combater a cruel maledicência...

Namorada da hipócrita deselegância

Que tolhe e agride a liberdade e a sapiência

Pois a sabedoria ouve e ressente-se

Com o tom melodramático do preconceito

Desclassificado na ordem do dia

Filhas queridas da verdade e da essência

Louvemos o caráter, o melhor conselheiro

Então, conclamo: três vezes salve a esperança

Que haverá de nos trazer a perseverança...

De mãos dadas com a paz da consciência.

Então, proclamo: três vezes salve a confiança

Do refletir riqueza de espírito e alma nobre

Alimentadas em bem o mal não contamine.

A vencer as incompreensões da ignorância.

A transpor as tolices dos equivocados.

Dueto: Hildebrando Menezes e Silvia Mendonça

Nota: Texto comemorativo dos 1.300 do autor, no Recanto das Letras.

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 05/05/2010
Reeditado em 05/05/2010
Código do texto: T2238763