Minha esperança não pode morrer
No meu coração ela quer morrer
Ela não quer mais viver
A cada mendigo na rua que tenho que olhar
É mais um motivo pra não querer respirar
A cada crueldade
Em mim nasce a infelicidade
A cada discriminação
Eu penso se tem solução
A cada aumento da marginalidade
Sinto – me que tenho que infermidade
Que inferno de vida
Dor na entrada e na partida
A cada moda sem noção
Eu penso se não sou de outro planeta, de outra nação
A cada pratica do jeitinho
Eu me sinto um inesperiente menininho e burrinho
A cada agua que se dessipou
Em mim a alegria se recuou
Por tudo os bons sentimentos têm que viver
Só assim minha esperança não poderá morrer