Doença do Século

Sendo o vírus mortal

E não havendo sinal de cura

Neste horizonte de medo

Que fazer afinal, qual o segredo?

Esta pergunta me fiz e me faço

A cada minuto que passo (refletindo)

Sobre tamanho mal, tão feio mal

Num mundo tão lindo

Sem previsão que seja

Pesquisas proliferam

Porque assim deve ser

Respostas devem conter

Estas pesquisas

Mas, soluções paliativas

Não fazem mais a cabeça

De que já a tem desfeita

Por essa coisa aflitiva (e tão mortal)

Então, o que fazer, afinal?

Desde que a mim conheço

Desde que o mundo é mundo

Nunca passou pela terra

Algo tão misterioso

Tão profundo e doloroso

Nunca tanto se chorou

Nem mesmo uma guerra

Tantas vidas ceifou

O futuro não promete

Ninguém está otimista

Nem esperança sobrou

A cura se faz distante

Aumenta a nossa agonia

O tempo final chegando

O dia se aproximando

Fim de um sonho

Começo de outro

Mundo lindo, sem pecado

Renascer risonho

De um tempo dourado

Professor Edgard Santos
Enviado por Professor Edgard Santos em 02/05/2010
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