Doença do Século
Sendo o vírus mortal
E não havendo sinal de cura
Neste horizonte de medo
Que fazer afinal, qual o segredo?
Esta pergunta me fiz e me faço
A cada minuto que passo (refletindo)
Sobre tamanho mal, tão feio mal
Num mundo tão lindo
Sem previsão que seja
Pesquisas proliferam
Porque assim deve ser
Respostas devem conter
Estas pesquisas
Mas, soluções paliativas
Não fazem mais a cabeça
De que já a tem desfeita
Por essa coisa aflitiva (e tão mortal)
Então, o que fazer, afinal?
Desde que a mim conheço
Desde que o mundo é mundo
Nunca passou pela terra
Algo tão misterioso
Tão profundo e doloroso
Nunca tanto se chorou
Nem mesmo uma guerra
Tantas vidas ceifou
O futuro não promete
Ninguém está otimista
Nem esperança sobrou
A cura se faz distante
Aumenta a nossa agonia
O tempo final chegando
O dia se aproximando
Fim de um sonho
Começo de outro
Mundo lindo, sem pecado
Renascer risonho
De um tempo dourado