Nas teias da imensidão...

A necessária esperança...urgente...inerente..abraça-me...mais uma vez...

Eu nem grito, só ressinto...em dor que na madrugada invadiu-me..

Senti mesmo, tremores, dormência...em braço..

E custou a passar...pensei em enfarto..

Lutei, levantei, o filho ajudou...andei....e nada..

Demorou a passar, talvez...o alvo...seja...eu mesma...

Sou a bailarina que insiste em continuar tentando...o triunfo...

Sou a borboleta...que mesmo cansada de voar...exala perfume..

Sou a labareda do fogo tardio...

Sou o querubim contente....mesmo diante da morte...

Nas teias da imensidão...um Deus..talvez me queira...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 30/04/2010
Código do texto: T2228374
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