Nas teias da imensidão...
A necessária esperança...urgente...inerente..abraça-me...mais uma vez...
Eu nem grito, só ressinto...em dor que na madrugada invadiu-me..
Senti mesmo, tremores, dormência...em braço..
E custou a passar...pensei em enfarto..
Lutei, levantei, o filho ajudou...andei....e nada..
Demorou a passar, talvez...o alvo...seja...eu mesma...
Sou a bailarina que insiste em continuar tentando...o triunfo...
Sou a borboleta...que mesmo cansada de voar...exala perfume..
Sou a labareda do fogo tardio...
Sou o querubim contente....mesmo diante da morte...
Nas teias da imensidão...um Deus..talvez me queira...