Mar de ilusões
O poeta simplesmente plantou
Uma rosa na areia!
E passou a traduzir o tempo,
Em inúteis poesias...
Do passado obscuro
Ao futuro obsoleto!
No gosto perfeito,
Dos mais loucos venenos,
Das mais belas flores,
Aos mais insanos amores...
Escreveu a noite urbana,
A vida cotidiana,
Palavra profana!
Paixão mundana...
Mergulhou suas palavras
Em uma vida negra,
Em um vinho negro
Em uma lua negra...
Sempre observado,
Pelos mais atendos olhos verdes,
De esmeraldas cintilantes...
O mesmo poeta que plantou a rosa na areia:
Discursou filosofias do futuro em uma praça,
E mesmo sem graça...
Escreveu no futuro,
Luxúrias sedentas!
E com o constante sabor amargo
Do veneno lento em seus lábios,
E mesmo com a rosa plantada
E fertilizadas nas areias
De um coração despedaçãdo;
E mesmo com a convicção perplexa
Nesse mar de ilusões;
O poeta persevera friamente
Nos caminhos obscuros,
E incertos...
Da Poesia Urbana!
www.poesiaurbana.net
twitter:
@poesia_urbana