DEPOIS DA ESPERANÇA
Minhas mãos atadas
Minha visão turva
Minhas pernas cansadas
Minha voz miúda
Hão de acenar pro futuro
Hão de olhar o horizonte
Hão de correr confiantes
De gritar para o mundo
Minha boca ardida
Os meus ombros caídos
Meu nariz entupido
E meus surdos ouvidos
Hão de beijar novamente
Se agitar comoventes
E respirar ofegantes
Ao ouvir um som pungente
Meu coração reticente
E minha mente confusa
Meu espírito indiferente
E minha alma difusa
Hão de bater com alegria
Hão de lembrar da magia
Hão de beber valentia
E de ungir com a vida
Falo depois da tormenta
Da dor que a tudo afugenta
Da falta de amor que arrebenta
Há de nascer outro sol, outra lua
E a solidão já será passageira
E a vontade será companheira
Há me levar, para um novo dia.
Minhas mãos atadas
Minha visão turva
Minhas pernas cansadas
Minha voz miúda
Hão de acenar pro futuro
Hão de olhar o horizonte
Hão de correr confiantes
De gritar para o mundo
Minha boca ardida
Os meus ombros caídos
Meu nariz entupido
E meus surdos ouvidos
Hão de beijar novamente
Se agitar comoventes
E respirar ofegantes
Ao ouvir um som pungente
Meu coração reticente
E minha mente confusa
Meu espírito indiferente
E minha alma difusa
Hão de bater com alegria
Hão de lembrar da magia
Hão de beber valentia
E de ungir com a vida
Falo depois da tormenta
Da dor que a tudo afugenta
Da falta de amor que arrebenta
Há de nascer outro sol, outra lua
E a solidão já será passageira
E a vontade será companheira
Há me levar, para um novo dia.