Dois Cílios
Como eu e você
Sempre unidos
Mantidos pelo Olhar
Não importa como
Sempre Dois
Em um só
Sobrevivendo as custas
Do Doce
Sabor do Amor
Dois andarilhos
Que encontram Força
No sorriso
Não existe nada mais puro
Que o que tenho
Em meu coração
Por isso não uso
Dos métodos
Vãos
Quero ter um campo de flores
E um canteiro de Borboletas
Pois algo tem que segurar
Meu instinto
De te tomar para mim
Vou roubar esse seu coração
E confina-lo numa
Urna
Para sempre ser meu...
E de mais
Ninguém
Quando finalmente a minha boca te alcançar
Nada mais vai separar
Nada mais vai dividir
O que em nós
Se uniu...