Adiante, à felicidade, mas com calma.
Entre vezes e voltas,
Saudosismos vacilantes;
Entre impiedosas amarguras,
Feridas infindáveis e inesgotáveis.
Entre desculpas dadas,
Corações partidos e assuntos mal resolvidos;
Entre a dor, a recusa
E a temível profanação.
Entre o medo, o rancor
E a descrença...
Que eu faça prevalecer
Minha propensão à felicidade
E, sobretudo,
Possa desvelar
A nostalgia do amor,
Em mim já vivenciada,
E tanta outras vezes oportunizada.
Então que a chuva da mágoa
Caia, até esvaziar
Toda e
Qualquer tipo de
Desilusão...
E que em outro
Dia,
Eu
Deslumbre
A vontade
De em outra pessoa
Ter e encontrar
A admiração.