A arvore da vida.

Era canção,

Recitação,

Diálogo, murmúrio,

Da chuva, da cachoeira,

Que casalava com o vapor,

A neblina pintada,

Com a cor verde,

Beijado pelo arco-íris com suas cores,

Que com sede bebia,

Da pura fonte da natureza.

Eu com a certeza de fazer parte,

Abracei-me a uma arvore,

Sentimento de gratidão;

Ela enchendo os meus pulmões;

Puro oxigênio,

Energia vital para o meu corpo.

Beijei o seu tronco suas folhas,

Sentindo o cheiro de sua seiva;

Um grato momento.

Dedico-te uma oração

A prece intima do meu coração.

Que força tem, que me faz tão bem;

Energia me dá com sua vida me fortalece,

Embevece-me, inspira-me,

Embeleza tudo que há.

Se você não existisse tudo seria um deserto triste.

É você que é o seio onde a vida se alimenta,

Com suas descendências suas sementes,

Que temos que agradecer pela vida,

Que aqui nasce, há de sempre nascer;

Pois sem você tudo iria morrer.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 10/03/2010
Código do texto: T2131262
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