A arvore da vida.
Era canção,
Recitação,
Diálogo, murmúrio,
Da chuva, da cachoeira,
Que casalava com o vapor,
A neblina pintada,
Com a cor verde,
Beijado pelo arco-íris com suas cores,
Que com sede bebia,
Da pura fonte da natureza.
Eu com a certeza de fazer parte,
Abracei-me a uma arvore,
Sentimento de gratidão;
Ela enchendo os meus pulmões;
Puro oxigênio,
Energia vital para o meu corpo.
Beijei o seu tronco suas folhas,
Sentindo o cheiro de sua seiva;
Um grato momento.
Dedico-te uma oração
A prece intima do meu coração.
Que força tem, que me faz tão bem;
Energia me dá com sua vida me fortalece,
Embevece-me, inspira-me,
Embeleza tudo que há.
Se você não existisse tudo seria um deserto triste.
É você que é o seio onde a vida se alimenta,
Com suas descendências suas sementes,
Que temos que agradecer pela vida,
Que aqui nasce, há de sempre nascer;
Pois sem você tudo iria morrer.
Cláudio D. Borges.