INDETERMINADO
Tão suave quanto a brisa que bate no meu rosto,
antes da chuva
E quando tento remar a qualquer preço vai
embora a realidade que padeço
Tão doce quanto o suco que bebo, extraído
do sonho e da uva
Vou caminhando na escuridão, sem rumo
e da verdade sem saber o endereço
A luz que vai levando o meu corpo
ilumina minha alma e minha cama
Tão distante quanto o horizonte, tão perto,
tão belo quanto a fonte e a água sob a ponte
Em um caminho como storvo chegando ao muro
Minha calma é como o sonho sem futuro
Onde a vida não contempla, mas, o corpo
padece enquanto o coração se movimenta
Tão lindo quanto as cores do arco-íris
É para sempre o sonho do amor que a gente vive
E se não vive a gente inventa.