INDETERMINADO

Tão suave quanto a brisa que bate no meu rosto,

antes da chuva

E quando tento remar a qualquer preço vai

embora a realidade que padeço

Tão doce quanto o suco que bebo, extraído

do sonho e da uva

Vou caminhando na escuridão, sem rumo

e da verdade sem saber o endereço

A luz que vai levando o meu corpo

ilumina minha alma e minha cama

Tão distante quanto o horizonte, tão perto,

tão belo quanto a fonte e a água sob a ponte

Em um caminho como storvo chegando ao muro

Minha calma é como o sonho sem futuro

Onde a vida não contempla, mas, o corpo

padece enquanto o coração se movimenta

Tão lindo quanto as cores do arco-íris

É para sempre o sonho do amor que a gente vive

E se não vive a gente inventa.

Luís Pereira
Enviado por Luís Pereira em 05/03/2010
Código do texto: T2121701