Infância, fome de amor!
Olhos famintos dentro da escuridão
Buscando uma presa fácil
Ela ali –estática –
Não haverá piedade
- nunca houve –
Maldiz seus dias
- gélido é seu coração -
Seu estomago contrai-se
- fome de amor –
Ouvem-se então sons de passos
Ela coloca um sorriso nos lábios
Arruma seu vestido florido
- pés descalços –
Segura a mão estendida
Segue seu dono
- total abandono –
Sem família, sem infância
Só tem sonhos
E reza pra Deus ajudar
Pois ainda é só uma menina
Que nas esquinas da vida
Sonha a felicidade encontrar!
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Que Deus olhe por nossas crianças, que em seu mundo cheio de sonhos nunca falte a esperança!
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