LIBERDADE
Vejo as manhãs acordarem
Pinceladas de carmim
No peito meu batendo um coração
Respirando... Ah! Liberdade enfim!
Levantam vôo meus desejos
Desejos de eternizar
Este sentimento de liberdade
E voar, voar e voar.
Nas gotas de orvalho
Que a madrugada deixou
Nos cálices das flores
Banhada... Sou.
À noite no céu
A lua cheia se revela
Sou mais uma estrela
Que passeia ao lado dela.
No vento que chega
Na folhagem sussurrando
Sou eu que vou
No pé de vento passando.
E quando cansada estiver
Há decerto um lugar assim
Cálido e aconchegante
Debaixo das asas do japiim.
Belém, 09/12/05 – 17h04.