Fulgor Onírico
Gostaria de ter asas como as aves,
Sair sobrevoando o espaço sideral,
Percorrer incomensuráveis distâncias nos ares
E mergulhar no sonho de uma aventura infinitesimal.
Como asas não tenho,
Dou asas à minha imaginação,
Devaneio um coração alado pela emoção
E um contraponto acústico em meu cenho.
No ar, escutaria burburinhos de amor
E permitiria germinar em mim linda flor
Cujo aroma espalhar-se-ia pelos recantos do mundo...
Veria o desabrochar de uma nova era,
A esperança transfigurar-se-ia em fulgurante quimera
E os homens poderiam sorrir no compasso dos segundos!