A ESMERALDA RECÔNDITA
Lápide que lapida
Nuvens chovendo
Uma dor funda e um aderente silêncio
Sobre a mansão da emotiva razão:
São vidas virando o mor monumento
Ás fozes do vácuo-túmulo,
E nas quais passa a preponderar
O insidioso sabor velhaco do concreto armado.
Então as pessoas procuram
--- para sobreviver á tirania da terra sem Pégaso ---
Sorver a seiva dos filamentos,
Emanados, de quando em quando,
Da luz solar ou da aura da noite estelar cintilando:
Nelas mora
O reino da crença
Na aurora da vitória,
Ainda que não se saiba
O quão demorado
Será o desabrochar do sonho!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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