QUE O VERDE SEJA A COR!

A cor dominante deste reino
De exuberante flora
Seja esta a cor a ser notada na terra
De frondosos arvoredos
De deliciosos frutos
A cor da proteção de encostas
A reclamar garantias totais de vida!

Cadê o verde que estava aqui?
Bastou-me olhar
Pra ver o que fez
A especulação imobiliária
A derrubar protetores
Do restante dos vegetais
Guardas maiores que se encurvavam
Conjuntamente a proteger pequenos
Cadê o tapete de cor verde!

Posto avançado sem combatentes
O ataque final prestes a acontecer
O que se vê não é o progresso
Sim avanço de horda bárbara
Desde os mil quinhentos
Que insiste em ofender o Criador
Pois um ser da criação
Bagunça com a natureza ao derredor
Da qual também faz parte!


São Luís-MA,         03/01/10 - abello