Última Que Morre

Quero descobrir alamedas livres,

Quero abraços e encontros reais.

Provas de que não nos perdemos por completo,

E que não esquecemos todos os ideais.

Fazer o quê?

Se tenho a tola expectativa de que

esse mundo ainda seja melhor.

Sei, quer dizer; o recomeço de um capítulo,

Cujo enredo já se tem de cor.

Se cada um cede, eu me questiono:

uma mudança ativa é capaz?

A resposta é sempre um: “talvez” camarada,

Então conservo a fé de que encontraremos paz.