O lamento do poeta
O poeta
Que tem a poesia
Ouço o poeta
Ouço seu lamento
E a vida que dói e chora
E a vida que canta e silencia
O poeta e a poesia
Amantes da mesma essência
E o poeta se refugia,
Abraça e ama a poesia.
Noites e madrugadas afora
O caminho das estrelas
E a solidão da escrita
A brisa contida.
E na trajetória do destino
E no reflexo dos espelhos
De onde vem
O lamento do poeta
Ou o canto da poesia
Se seus espectros se atrelam.
Lamento e poesia
E formam imagens tão distorcidas
Mas o poeta e seu lamento voam
Pelo infinito mar das epístolas.
A irreflexão do transitório
O abrigo das multidões
E o singrar da inspiração.
Poeta e lamento
Percorrem todos os universos
Ancoram em todas essências
E nunca deixaram de existir
O Poeta e a Poesia!
seu lamento
E a vida que cobra e chora
E a vida que acena e silencia
O olhar do lamento
E m obsessão do tempo
O poeta e a poesia
Amantes da mesma essência
E o poeta se refugia,
Abraça e ama a poesia.
Noites e madrugadas afora
O caminho das estrelas
E a solidão da escrita
E na trajetória do destino
E no reflexo dos espelhos
Poeta e poesia
A brisa contida.
Se suas almas se unem...
E formam imagens tão distorcidas
Mas o poeta e o alento voam
Em seus lamentos poéticos
Pelo infinito universo das letras.
bhz, 12 de dezembro de 2009