HORA DE ACORDAR.

Nessa busca constante,

ela nunca via,

nem um olhar pela janela,

nem sorria,

as flores lá fora,

o jardim imenso onde de tudo floria,

os pássaros que pra ela se exebia,

o barulhos das águas entre as pedras que corria,

nem os vasos floridos,

nada lhe comovia.

Com a alma cansada,

Nada mais conseguia,

Seus pensamentos não a ajudavam,

o seu passos pesados,

ficaram parados, petrificados.

Quisera seguir adiante, avante,

mas esqueceu de se alimentar,

de acordar.

A seiva da vida enfraqueceu,

o mais importante esqueceu.

De alimentar sua luz,

a alma, fonte que conduz.

Aos poucos ia se apagando,

Seus olhos iam se fechando,

já cambaleava enfraquecida.

esmaecida.

Sente a luz apagar,

tudo esvaecendo,

um sono profundo a dominava,

quando ouve alguém que chamava.

Levemente acorda,

De um pesadelo que recorda

Pela primeira vez vê,

admirada entrevê

a beleza da sua casa.

Aos arredores um imenso jardim,

Uma alegria sente até que em fim.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 09/12/2009
Código do texto: T1969754
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