HORA DE ACORDAR.
Nessa busca constante,
ela nunca via,
nem um olhar pela janela,
nem sorria,
as flores lá fora,
o jardim imenso onde de tudo floria,
os pássaros que pra ela se exebia,
o barulhos das águas entre as pedras que corria,
nem os vasos floridos,
nada lhe comovia.
Com a alma cansada,
Nada mais conseguia,
Seus pensamentos não a ajudavam,
o seu passos pesados,
ficaram parados, petrificados.
Quisera seguir adiante, avante,
mas esqueceu de se alimentar,
de acordar.
A seiva da vida enfraqueceu,
o mais importante esqueceu.
De alimentar sua luz,
a alma, fonte que conduz.
Aos poucos ia se apagando,
Seus olhos iam se fechando,
já cambaleava enfraquecida.
esmaecida.
Sente a luz apagar,
tudo esvaecendo,
um sono profundo a dominava,
quando ouve alguém que chamava.
Levemente acorda,
De um pesadelo que recorda
Pela primeira vez vê,
admirada entrevê
a beleza da sua casa.
Aos arredores um imenso jardim,
Uma alegria sente até que em fim.
Cláudio D. Borges.